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Finalmente compramos a tal bicicleta dobrável

Depois de mais de 3 anos sonhando com uma bicicleta dobrável, o Gabriel finalmente comprou a dele aqui no Chile.

Acabamos de voltar da Loja da Dahon no Chile, a importadora Macris com umaDahon Vitesse D3/D7HG.

Trouxemos a minha Caloi na minha última visita ao Brasil. Os planos sempre foram o Gabriel comprar a tal bicicleta dobrável no Chile porque aqui é mais barato que no Brasil.

Hoje pela manhã levamos a minha  bicicleta para montar na bicicletaria no Metro Manuel Montt. Depois que saímos com a bicicleta montada nos empolgamos para ir até a loja Dahon em Las Condes.

Uma vez na loja eu já logo fui falando: “Compra logo isso, não vou voltar aqui não”. Eu sabia que se eu não pressionasse ele ia acabar voltando pra casa de mãos vazias e se arrependeria 30 minutos depois.

Bem, compramos. Ou melhor, ele comprou e ela é linda.

Como eu não sou boba, fui da loja até o metro pedalando. Dobramos a bicicleta para entrar no metro e desdobramos quando chegamos na estação perto de casa.

De fato a bicicleta é mais fácil de carregar, um pouco mais leve, prática e bem confortável de pedalar. Superou minhas expectativas pois eu sempre achei ela ridícula. Além disso, ver a felicidade dele depois de comprá-la, não tem preço.

E por falar em preço, ele comprou a mais moderna pelo mesmo preço que ele pagaria no Brasil na mais simples.

Olha ela dobrada:

Fazendo trekking no Chile

Ontem o Gabriel e eu fomos com alguns amigos ao “Parque Nacional La Campana” fazer trilha.

Esse é um parque situado na Região de Valparaíso (Región V) no Chile. Levamos umas 2 horas para chegar por lá mas valeu a pena.

Quando saímos de Santiago, às 8:45 da manhã o dia estava quente e ensolarado. Quando começamos a subir a serra para o parque a névoa no topo era densa e assustadora. Principalmente depois que um dos nossos amigos disse que a temperatura lá estaria uns 10ºC menos do que estávamos sentindo enquanto subíamos.

O parque é enorme e tem duas entradas: Granizo e Cajón Grande.  Fomos por Granizo.

Para entrar no parque cada pessoa, incluindo crianças pagam CH$ 1.500. Estávamos em 6 pessoas e 1 cachorro. O cachorro não podia entrar no parque o que acabou resultando em 3 pessoas e mais o cachorro desistindo da caminhada.

Subiram a montanha Nathan, Gabriel e eu.

Estacionamos o carro dentro do parque, escolhemos a nossa trilha ‘Sendero los Peumos-Portezuelo Ocoa’ de 5.5km e começamos a caminhada. A estimativa de subida é de 3 horas mas fizemos em 2:20 horas com algumas paradas para água, fotos e lanche.

O início das trilhas são bem demarcadas e é uma ótima opção para passear com crianças. Por lá existem diversos pontos para acampamentos e picnic.

Quando chegamos ao topo a névoa continuava por lá, decidimos ficar lá por aproximadamente 1 hora. Por sorte, depois de 20 minutos a névoa se foi e conseguimos ver um incrível vale e uma cadeia gigante de montanhas por todos os lados e alguns lagartos.

Completamos a descida em 1:30 horas, vimos muitas aranhas enormes no caminho e pegamos o caminho de volta para Santiago exaustos. Nathan parou para comprarmos “Pan Amasados”. Esse é um pão muito parecido com os pães caseiros que toda família do interior de São Paulo e Minas Gerais sabe fazer. Estava quentinho e devoramos o pão no caminho.

Chegamos em casa exaustos, com fome, implorando por um banho mas valeu a pena cada segundo.

Algumas das fotos podem ser vistas aqui: http://picasaweb.google.com/narwen/ChileLaCampana#



Não seja enganado em Farellones

Como descrevi em um post dias atrás, fomos esquiar em Farellones por ser uma opção mais barata.

Em minha incansável busca por informações e preços dos serviços de transporte, tícket para a montanha, aluguel de equipamento e aulas de esqui encontrei o “Programa aprenda a esquiar” no site de Farellones.

O programa dizia que por CH$ 27.000 nós teríamos uma aula de 1 hora e meia, aluguel do equipamento e tícket da montanha. Bem, essa foi a razão pela qual fomos à Farellones, pois não só o tícket era barato, teríamos todos os serviços que queríamos por um valor mais baixo.

Uma vez chegando à Farellones fomos à escola de esqui para nos inscrever. O atendente super mal educado que nos atendeu disse que deveríamos encontrar mais 3 pessoas para participar do programa pois esse valor só era válido para grupos entre 5 e 10 pessoas.

Acabamos encontrando uma família de brasileiros que topou montar o grupo, voltamos no guichê da escola e o mesmo rapaz mal educado disse que a promoção não era válida para fins de semana. O quê? Nós argumentamos que a informação do site não dizia isso e, o cartaz colado na parede também não.

Foi então que o rapazinho saiu de trás do vidro e colou uma folha de sulfite em frente à informação sobre o “combo”. Esperto não é?

Pois é, como eu não estava afim de perder minha paciência com aquele imbecil, eu resolvi ignorar o acontecido. Coisa que pelo jeito eu deveria não ter feito dado que agora quando entrei no site de Farellones não encontrei mais a informação sobre o programa. Ou seja, eu deveria é ter processado aquela empresa picareta por propaganda enganosa.

Como eu sou uma imbecil, depois de ser enganada ainda ia alugar o esqui na escola mas a falta de educação por lá vai além do rapaz do caixa. Os dois atendentes que separam os equipamentos praticamente nos ignoraram bem como mais alguns outros grupos de pessoas.

Resultado, fomos para outra empresa que aluga esquis chamada Ski Shop, uma loja bem pequena mas com ótimo atendimento e menor preço, o equipamento lá custa CH$ 1.000 menos do que na escola de esqui. Você pode usar esses CH$ 1.000 para deixar sua mochila por lá. Super negócio.

Uma vez com tícket comprado, esquis alugados fomos esquiar. Primeiro fomos para uma área de iniciantes, são menos de 100 metros quadrados sem muito inclinação, perfeita para quem está aprendendo. E não é que aquela escola picareta nos surpreendeu novamente. O Gabriel acabou esbarrando em uma mulher e uma das professoras disse para ele que aquela área era apenas para alunos. Eu fiquei inconformada e ignorei a informação dada por ela.

Depois de criar coragem e descer a montanha precisávamos pegar o arrastável para nos levar para cima. Adivinha, e lá vem o povo mal educado da escola novamente.

Existe uma fila para usar o arrastável e não é que os professores furam a fila com os alunos. Desde quando aluno tem prioridade? Quer dizer que a escola é dona da montanha e quem paga por aula tem prioridade?

Ridículo. Não é culpa dos alunos, o problema ali é essa escola que é cheia de profissionais sem educação e picaretas.

Resumindo:

Não confie na escola de esqui de Farellones;

Aluguei seu equipamento em outro lugar, a Ski Shop eu recomendo;

Se você precisa muito de aula de esqui, vá para outra montanha pois elas oferecem o Programa aprenda a esquiar também. Quem sabe em outro lugar as pessoas não são picaretas.

Esteja avisado.


Esquiando em Farellones

Sábado Gabriel e eu fomos esquiar novamente.

Depois de muito buscar informações na internet sobre as opções de lugares para esquiar perto de Santiago decidimos ir à Farellones.

Quem sabe esquiar diz que quando aprendermos a esquiar de verdade nunca mais decidiremos por Farellones. Pode ser verdade mas por enquanto lá é perfeito para nós pois esse é um esporte muito, muito caro. Para passar o dia esquiando você vai precisar:

  1. Transporte: No nosso caso que não temos carro em Santiago, precisamos pagar um transfer, ou van como chamamos no Brasil. Custo aproximado: CH$ 6.000 (seis mil pesos chilenos).
  2. Roupa para neve: São necessários ao menos uma calça, jaqueta e luvas. Aluga-se por aproximadamente CH$ 20.000 (vinte mil pesos chilenos)
  3. Equipamento (esquis // snowboard): Para quem vai esquiar, o aluguel diário da bota, esqui e bastões custam CH$ 16.000 (dezesseis mil pesos)
  4. Tícket da montanha: Para entrar na área de esquí você precisa de um tícket. E foi aqui que decidimos por Farellones, lá o tícket custa CH$ 10.000. Em El Colorado, ou Valle Nevado o valor vai para CH$ 30.000 a diária.

Aí você me pergunta se vale mesmo a pena já que quem esquia diz que Farellones não é bom. Minha resposta é: Sim, vale a pena.

O lance é que esquiar não é algo simples e requer uma certa prática, sem essa prática você acaba não aproveitando todas as vantagens, ou seja, todas as pistas disponíveis na montanha. Logo, se é para aprender, treinar um pouco e cair bastante, a melhor opção é Farellones.

E sendo bem sincera, por enquanto as pistas de Farellones são mais que suficientes, dá para aprender, praticar e ter um pouco de aventura por um pouco menos de grana.

Esquiando em El Colorado

Ontem o Gabriel e eu fomos conhecer a neve e esquiar em El Colorado, foi S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L.

Acordamos atrasados, como sempre, e fomos para a loja da Ski Total no Centro Comercial Omnium. Lá alugamos o equipamento para esquiar: esquis, bastões, óculos, luvas e roupas especiais para neve: jaqueta e calça. Pagamos pelo transporte para subir e descer da montanha e contratamos um curso de esqui de 1 hora e meia da escola Los Zorros que nos dava o direito de passar o dia na montanha.

Eu particularmente gostei muito da empresa Ski Total, eles nos atenderam muito bem e nos proporcionaram equipamentos de boa qualidade. É verdade que eu não conheço sobre marcas de esquis ou roupas de neve, a minha recomendação é dada pela satisfação que eu tive ao final do dia.

Sobre a escola Los Zorros, tivemos aula com uma professora chilena chamada Yoya, ela foi super simpática a atenciosa. O mesmo não podemos falar sobre o atendentes da escola lá na montanha. Eles foram super mal educados e não foram atenciosos ou pacientes em tentar nos ajudar, ponto negativo.

Os transportes para El Colorado saem do Centro Comercial Omnium à entre 7:30 e 11:00 da manhã. E partem da montanha para Santiago às 17:00 horas.

O caminho para subir a montanha é um enorme zigue-zague com vista maravilhosa, para quem tem medo de altura ou não gosta de estradas estreitas pode ser assustador. Por ser muito íngreme e possuir gelo pelo caminho, a subida demora aproximadamente 1 hora mas vale cada segundo.

Uma dica para esquiadores de primeira viagem, não encontramos na montanha um lugar para deixar a mala. Deixe seus sapatos e quaisquer outras coisas que não precisem durante o dia no carro. Como não sabíamos como as coisas funcionavam, subimos com um monte de blusas e não deixamos os sapatos na van, conclusão, tivemos que andar com uma mochila enorme. O bom foi que encontramos um lugar perto de onde estávamos esquiando para deixar nossa mochila, ou seja, na neve.

Outra coisa que eu fortemente recomendo é levar uns sanduíches. Confesso que não gastamos muito tempo procurando restaurantes mas tentamos o El Andinista e fomos tão mal atendidos como na escola Los Zorros. O garçom demorou 30 minutos para trazer o cardápio e mais 30 minutos para perguntar se queríamos alguma coisa. A nossa sorte foi que compramos uma bolacha, salgadinho e barra de chocolate no posto de gasolina antes de subir a montanha. Ah, outra coisa, a van da Ski Total para em um posto de gasolina e pergunta se alguém quer comprar algo, foi muito útil para nós.

Como eu mencionei, ao contratar a aula ganhamos o tícket para os teleféricos. Na prática isso significa que você pode ficar na montanha mas não consegue esquiar sem o tícket. Nós acabamos não usando o nosso tícket nos teleféricos pois são pistas para quem já sabe esquiar.

Nós ficamos ali na pista pequena com uma descida não muito grande e não muito íngreme.

Eu amei. Andar com as botas mesmo sem esqui é uma tarefa que requer alguma práticas mas eu penso que nos saímos muito bem. Esquiar é um esporte que requer muito equilíbrio e força nos joelhos, no nosso caso no braços também já que  precisávamos usar uma corda que nos puxava para cima na pista mas tínhamos que segurá-la com muita força para subir.

Eu senti que no final do dia eu tinha melhorado bastante, para quem no começo tinha dificuldade de deslizar em apenas um esqui, depois de alguma horas de treino eu consegui me virar sem os bastões, descer com velocidade e parar sem cair (UHU!). O difícil mesmo foi tentar mudar a direção na descida, parece fácil quando você olha os outros fazendo mas ontem eu não encontrei a força necessária nas pernas para fazer os dois esquis deslizarem para a mesma direção. Tarefa para a próxima semana. Por enquanto vou descansar para recarregar as energias para a próxima.